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Coligados posam em frente ao painel com a história das lutas dos policiais civis

Coligados posam em frente ao painel com a história das lutas dos policiais civis

 

A Coligação dos Policiais Civis (RJ)  foi fundada em 1979,  ainda sob a repressão do regime militar. De lá para cá sempre esteve na linha de frente da luta por uma carreira digna para os policiais. Atualmente conta com mais de 2 mil filiados, o que faz dela a maior entidade de classe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A Coligação é uma associação comprometida com a defesa dos direitos dos policiais e na reflexão sobre a segurança pública. Para isso desenvolve parcerias com diversas organizações sociais.

Além de atuar nas lutas sindicais, oferece uma ampla rede de assistência para os seus associados e familiares. Disponibiliza advogados, médicos, dentistas e fisioterapeutas. Para os momentos de folga tem a Sede Campestre em Jacarepaguá.

Atualmente é presidida por Fábio Neira, comissário com larga experiência profissional e integrante dos quadros da Coligação há 29 anos. Neira foi por quinze anos consecutivos chefe de delegacias distritais e especializadas, depois foi responsável pelo setor de inteligência da CINPOL e chegou a ser por três anos Superintendente de Operações de Inteligência da SSINT/SESEG. Hoje está requisitado pela ALERJ, onde atua na Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia.

 HISTÓRICO

A criação da Coligação aconteceu em 20/11/1979, quatro anos após a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, que levou à reestruturação da Polícia Civil.

O local da fundação foi a R. Sete de Setembro 141, Centro do Rio, onde hoje é a Sede Cultural e de Estudos. A época era de ditadura e, principalmente, de salários baixos, pouco ou nenhum prestígio para a categoria, falta de qualificação profissional na maioria das vezes e nenhuma representatividade no governo. Esta situação se arrastava desde o início da década de 70. À frente da iniciativa, um grupo de policiais encabeçados por Paulo Krauss, Raymundo Hirth e Walter Heil. Eles lutavam por salários dignos, plano de carreira, aumento do efetivo, entre outras reivindicações.

”Com sobrenomes estrangeiros, éramos logo taxados de subversivos. Fomos presos várias vezes”, relembra Heil, que foi detido quatro vezes e levado para o DPPS (Departamento de Polícia Política e Social e DGIE (Departamento Geral de Investigações Especiais, com direção de Borges Fortes e Álvaro Luiz. “Éramos monitorados o tempo todo pelas equipes comandadas por generais e coronéis. Os militares estavam em todos os lugares, inclusive como secretários de Segurança Pública. As prisões causavam grande impacto junto à família”, completa. Os líderes foram perseguidos e ameaçados.

Os três primeiros anos da Coligação anos foram de clandestinidade. E, por razões políticas, não foi possível o seu registro definitivo. A instituição já nasceu forte, com cerca de 300 associados.

Com a aprovação das leis 256/79 e 699/83 vieram importantes conquistas. A nova legislação vinculava os vencimentos dos policiais civis aos dos delegados e, consequentemente, levou ao aumento dos salários. Mas durante todos este anos também houve represália, como o rebaixamento salarial.

No governo Leonel Brizola, foi aberta linha direta com o secretário Vivaldo Barbosa. A luta avançou, o país se redemocratizou. Veio a abertura política e o estado democrático de direito. “Vimos uma mudança de imagem na corporação, um resgate do orgulho do policial civil. Isso se refletiu, principalmente, no aumento do número do efetivo”, conclui o presidente.

Em quase três décadas, o achatamento salarial voltou a ser o principal problema da categoria e, em consequência disso, houve uma evasão de profissionais. “Há um esvaziamento gravíssimo na corporação e isso precisa mudar”, preocupa-se o policial e cidadão Walter Heil.

Walter Heil foi o primeiro presidente da Coligação, de 1979 a 1982. Em outubro de 2011 foi eleito, assumiu no mês seguinte e exerceu o cargo até outubro de 2015.

Coligação foi o ponto de partida para a criação de outras instituições: SINDPOL e SINPOL.

 


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