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CARNAVAL 2024, O MAIS SEGURO DOS ÚLTIMOS TEMPOS – PARA QUEM REALMENTE VÃO OS LOUROS DO FEITO?

admin Comente 16.02.24 303 Vizualizações Imprimir Enviar

No Carnaval de 2024, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro produziu resultados muito expressivos e que foram, como de costume, capitalizados em benefício da imagem política e institucional do Governo do Estado. Porém, os verdadeiros protagonistas desse espetáculo continuam injustamente esquecidos. Até quando?

A PCERJ está mais uma vez de parabéns. Neste carnaval trabalhou ininterruptamente, com todas as delegacias distritais e especializadas, institutos e postos de perícia atendendo à população, bem como na projeção da 6DP na Marquês de Sapucaí.

Enquanto os cidadãos e turistas estavam aproveitando as festividades de Momo, puderam contar com os policiais civis atuando diuturnamente em sua defesa, nas 24 horas do dia e da noite.

Não por acaso os excelentes resultados foram alcançados, com redução de 47% nas ocorrências policiais, mas com aumento significativo nas prisões (fonte: https://temporealrj.com/carnaval-2024-tem-47-menos-ocorrencias-policiais-do-que-a-folia-do-ano-passado/) .

Este foi o carnaval mais tranquilo dos últimos anos, mesmo com o colapso no efetivo da instituição, muito carente dos aprovados nos concursos. Além do trabalho cotidiano, destaque-se as operações que desbarataram uma quadrilha de falsificação de credenciais e outra que prendeu a dona de buffet responsável por um camarote no Sambódromo que produzia e armazenava alimentos no banheiro, entre outras, trazendo paz e tranquilidade aos cariocas, fluminenses e visitantes.

Como se esperava, o sucesso na segurança levou às mídias oficiais do Governo do Estado aproveitarem e capitalizarem a vitória, por óbvio, rendendo diretamente os frutos políticos ao Chefe do Poder Executivo. Como sempre ocorre nas inúmeras e exitosas operações policiais da SEPOL que combatem o crime organizado no Rio de Janeiro e reverberam na imprensa.

Mas e os policiais civis? Nada mais justo que os verdadeiros protagonistas sejam valorizados de verdade e não somente protocolarmente. Elogios são bem-vindos, afagam a estima desses heróis da vida real, que arriscam suas vidas em proteção das que não conhece, que deixam suas famílias em casa à sua espera, sem ter a certeza do retorno, para atender às de terceiros desamparados e necessitados. Mas esses profissionais vivem de salário e do suor do seu trabalho, precisam de recursos para sustentar essas famílias e honrar compromissos financeiros.

Portanto, o reconhecimento da sociedade, da imprensa e do governo podem e devem vir, não apenas com palmas, elogios, beijos e abraços, mas com o cumprimento do que foi acordado para valorização da categoria.

Como se diz no popular e se aprende com nossos honrados veteranos “o combinado não sai caro”.

Então, Sr. Governador Cláudio Castro, o que os nossos valorosos agentes exigem é apenas o que lhes é devido por imposição legal e moral. Uma expectativa legítima criada pela sua própria gestão, em tratativas com a ALERJ. Não se trata de aumento salarial, mas de reposição constitucional, aprovada em legislação própria, devidamente aprovada, sancionada e publicada no DOERJ. Faltam os retroativos de 6,5% (parcela 2/4 em 2023), 6,5% (parcela 3/4 em 2024) e mais o IPCA acumulado no último ano (2023), que deveria ter sido pago no início de 2024. Uma expectativa de direito legítima que foi desconsiderada, violando um pacto de confiança entre os servidores, o governo e o parlamento fluminense. O descumprimento de uma Lei, em vigor, que foi honrada pelos Poderes Legislativo, Judiciário, Ministério Público, TCE, Defensoria Pública e PGE, exclusivamente para seus servidores.

Além da reposição salarial, também a regulamentação dos direitos contemplados na festejada Lei Orgânica da PCERJ, bem como a revisão do plano de cargos, ainda não foram apresentados, o que mantém o Estado em mora e viola os prazos estabelecidos na própria legislação.

O que o policiais civis precisam mesmo é de respeito e consideração dos seus governantes e gestores. Nada além do que já está consolidado e, inexplicavelmente, lhes é negado.

Agradecemos ao Governador @claudiocastro pelos avanços em seu primeiro mandato. Mas precisamos avançar no atual, pois sem reposição salarial, a inflação segue consumindo tudo o que foi acrescido em anos anteriores. Reposição não é reajuste, sua finalidade é apenas manter o poder aquisitivo, sem o qual o policial está ficando literalmente mais pobre!

COLPOL-RJ trabalhando e lutando cada vez mais por seus associados e dependentes.

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