Representantes da Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro se reúnem na COLPOL-RJ para a realização da Assembleia Geral Extraordinária – AGE da UPB-RJ
Na tarde desta 3ª feira, 18/06 – cumprindo a determinação da UPB, que solicitou a convocação de uma Assembleia Geral em todos os Estados -, o SINDPOL-RJ e a COLPOL-RJ, em parceria com os demais parceiros da área de Segurança Pública no Rio de Janeiro, se reuniram na sede da COLPOL-RJ.
Marcio Garcia, presidente do SINDPOL-RJ, abriu a reunião falando em nome de Fábio Neira, presidente da COLPOL-RJ, que está em Brasília desde a semana passada junto com os colegas da COBRAPOL, justamente para de lá, também, lutarem pelos direitos do policiais, que está sob ataque com a PEC 06/2019 da Reforma da Previdência:
“Fizemos essa convocação cumprindo a agenda da UPB e estamos hoje aqui, no Rio de Janeiro, e em vários estados do país, os policiais, os profissionais da Segurança Pública estão reunidos e deliberando os próximos passos a serem dados. Essa luta tem que ser feita em união e sabemos que ela será bem difícil. Mas juntos, unidos, vamos em frente na busca de nossos direitos e pela garantia de uma aposentadoria policial justa”, disse Marcio Garcia.
O presidente da Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal no Rio de Janeiro (Ansef-RJ), Iranilmo Melo Lopes, comentou: “Falo como cidadão, como trabalhador, como policial. O sentimento é de decepção, sim, com o atual governo que eu, inclusive, ajudei a eleger. Se a reforma passar como está, nós teremos a pior aposentadoria policial do mundo. É preciso acordar para essa realidade. Estamos na luta, as lideranças têm feito o seu papel, estão fazendo um sacrifício diário por essa causa. Mas nossas bases também têm que acordar para a situação crítica que estamos passando. Acordar enquanto é tempo porque, se dormirmos, seremos atropelados pelo trem da história que está passando e querendo nos arrastar. Acorda, pessoal! Temos que estar juntos. Essa luta é de todos nós, sim. Vamos disseminar o assunto no trabalho, em casa, na sociedade, nos grupos de WhatsApp. É um trabalho de formiguinha. Mas é preciso ser feito e com urgência. Repito: Se a reforma passar como está, nós teremos a pior aposentadoria policial do mundo.”
Representando a APPOL, Alessandra Korenchendler, que é também diretoria de Assistência Social do SINDPOL-RJ, falou sobre a importância da mobilização virtual nessa nossa luta: “Não temos garantia de nada. Todos seremos afetados se a reforma passar do jeito que está posta aí. E isso é um absurdo. Se a mobilização das bases está difícil, se encher uma assembleia é complicado, vamos chegar até às pessoas através das redes sociais. Mobilização virtual, gente. Vamos marcar os deputados que são favoráveis à nossa causa e dar apoio, cobrar, acompanhar. Da mesma forma, vamos seguir os deputados que são contrários à nossa causa, vamos perguntar, cobrar, apresentar nosso ponto de vista. É uma forma de luta, sim. E funciona. Vamos marcar um dia de twitaço, botar pressão, gritar e usar as armas que hoje funcionam”, defendeu ela.
João Luiz Rodriguez, do Sind-Degase, comentou: “Parece que o presidente é o Paulo Guedes. E nesse jogo de xadrez que estamos vivendo, só os banqueiros têm vez. O servidor público está de lado, o policial está posto de lado. O ataque é grave, é desrespeitoso, sim. Vamos engrossar o nosso coro e nos fazer ouvir. Vamos à luta, pessoal.”
Também compuseram a mesa os seguintes representantes da Segurança Pública no Rio de Janeiro:
– Gladstone Silva, presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de
Polícia Federal no estado do Rio de Janeiro (SSDPF-RJ);
– Levi Costa, Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF-RJ);
– Nelson Antônio, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF-RJ);
– Marcelo Novaes, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF-RJ);
– Everaldo Paixão, presidente da Associação Federal de Polícia (AFP)
– Ednir Nascimento, presidente da Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal (ANEPF).
Todos os representantes da Segurança Pública que compuseram a mesa tiveram voz, defenderam seus argumentos e, ao final, votaram os pontos da pauta. Por unanimidade, disseram “sim” aos dois pontos a serem deliberados na reunião:
– fazer no dia 25/06 um Dia Nacional de Protesto, a ser realizado em todas as unidades da Federação;
– no dia 02/07 (ou em outro dia a ser definido, de acordo com o andamento da situação), lá em Brasília, realizar uma grande manifestação da Segurança Pública contra a PEC 06/2019.
Policiais Civis, contamos com todos vocês.
Demais companheiros da Segurança Pública, contamos com vocês!
Estamos defendendo nossa Aposentadoria. Vamos juntos! Participem!!!