O Departamento Jurídico da parceria SINDPOL/COLPOL foi acionado de urgência e prontamente foi atender e orientar os Policiais Civis que estavam sob ameaça de uma ilegalidade
Em momentos como esse é que se entende a importância da sindicalização/coligação!
Um fato grave que poderia ocorrer com qualquer policial que trabalha na ponta, e a diferença entre estar SOZINHO e ter duas legítimas entidades classistas com toda a estrutura jurídica para dar o suporte legal necessário.
“SINDPOL e COLPOL”
Isso aqui é PCERJ. Ninguém fica para trás!
https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-12-22/policiais-sao-investigados-por-tortura-de-menores.html
Dois policiais da 72ª DP (São Gonçalo) estão sendo investigados pela unidade por possível crime de tortura por manterem menores apreendidos na porta do Fórum de Itaboraí, sob forte calor, esperando pelo juiz. O caso aconteceu na última quarta-feira. Os jovens foram apreendidos por fato análogo ao tráfico, no Colubandê, em São Gonçalo.
Filmagens feitas pelos agentes mostram o momento que eles são barrados na porta do fórum tentando entrar na carceragem. A ordem partiu do juiz Daniel da Silva Fonseca, do Plantão Judiciário naquele dia, e o aviso foi dado por PMs do próprio fórum. O celular do policial civil teria sido apreendido. Horas depois, o juiz decidiu pela internação provisória dos menores por 45 dias.
As imagens mostram ainda os policiais sendo avisados que deveriam esperar com os menores no pátio. Porém, devido ao calor intenso e sol muito forte, eles não foram para o carro. Os policiais teriam esperado pelo juiz de 14h30 às 17h30.
“A filmagem mostra os menores sendo colocados pelo policial, na sombra, na porta do fórum porque estava muito calor e eles não puderam entrar por ordem do juiz. Onde está a tortura?”, questionou o coordenador jurídico do Sindicato dos Policiais (Sindpol), Albis André, que defende os agentes.
“Primeiro, eles passaram no fórum sem ir ao MP porque não sabiam que em Itaboraí não tinha Ministério Público no mesmo local do fórum como é no do Colubandê. Foram lá e, mesmo assim, acabaram barrados”, explicou Albis André. A ordem do juiz foi informada pelos policiais ao promotor. Procurada, a assessoria do Ministério Público não se pronunciou até o fechamento dessa edição.
Fonte: Jornal O Dia