Servidores da área de Segurança Pública no RJ fazem ato contra a PEC 287
A União dos Policiais do Brasil – Regional Rio de Janeiro, criada esta semana, realizou na manhã desta quarta-feira, 15/03, em frente à Alerj, um ato conjunto de todas as forças de segurança pública no estado do Rio. Além de ratificar a criação da UPB, o objetivo do ato era protestar contra a PEC 287 e a Reforma da Previdência.
Para Fábio Neira, presidente da COLPO-RJ, o momento é de união: “Hoje é só o início dos primeiros atos da nossa união. E isso é um marco. O movimento é de resistência e de continuidade. Vamos enfrentar com muito mais afinco toda essa covardia que estão fazendo com os trabalhadores de um modo geral e em especial com os servidores da área de Segurança Pública. Cada mobilização nossa é uma vitória. Parabéns a todos nós que estamos aqui hoje construindo essa luta. Vamos em frente na construção desse movimento”, disse Neira.
Marcelo Novaes, diretor do SINPRF-RJ, também frisou a necessidade de união de esforços na luta contra o governo: “Se não nos mobilizarmos, se não nos unirmos nessa luta, seremos atropelados. Esse governo ilegítimo quer acabar com a aposentadoria, quer acabar com direitos já conquistados e massacrar o trabalhador. O rombo da Previdência é uma falácia. Esse discurso do governo é mentiroso. Precisamos estar atentos e atuantes nessa luta.”
Luiz Carlos Cavalcante, presidente do SSDPF-RJ, afirmou que a ação foi emblemática pois conseguiu mobilizar, unir todos os setores de segurança pública: “A UPB já é uma realidade nacional e agora a regional RJ traz a essa união para nosso estado. Estamos todos irmanados nessa mesma luta. Quero deixar claro aqui que não vamos engolir essa PEC 287. O que o governo quer não é a reforma da Previdência, é a extinção dela. E para os trabalhadores da Segurança Pública ela significa o caixão, significa chegar à morte sem ter conseguido nossa aposentadoria. Vamos reagir. Não vamos deixar isso acontecer”.
Mesac Eflain, presidente da ABMERJ, foi um dos últimos a falar e fez questão de chamar a todos para o ato das centrais sindicais que está marcado para às 16h, na Candelária. “A luta é em Brasília, é no Rio de Janeiro, é no país todo. Não vamos permitir que tirem nossos direitos, direitos esses que já foram conquistados por todos nós. E esses direitos não nos foram dados, não. Foram conquistados na luta, com sangue e suor. E é com sangue e suor que vamos batalhar para manter nossos direitos.”