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Sindicato de policiais civis defende diagnóstico rápido para mudanças na Segurança Pública do Rio durante intervenção

admin Comente 28.02.18 1638 Vizualizações Imprimir Enviar

SINDPOL-RJ e COLPOL-RJ defendem que os policiais da ponta sejam ouvidos pelos interventores federais, não somente os gestores das polícias.

O olhar e a percepção de quem está no “front” será fundamental para o sucesso no planejamento estratégico do Exército Brasileiro durante o teatro de operações que está sendo desenhado na missão que foi outorgada pelo governo federal para a segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.

Esse diagnóstico rápido e preciso será a contribuição dos policiais para as mudanças estruturais e estratégicas que serão o legado de médio e longo prazo para nossas forças de segurança.

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Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira, o general Braga Netto, interventor no Rio, oficializou o nome do general Richard Nunes no cargo de secretário de Segurança do estado. Durante a coletiva, o general também afirmou que por enquanto, não haverá mudanças na cúpula da segurança. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio de Janeiro ( Sindpol), Márcio Garcia, defendeu que seja feito um diagnóstico rápido para que os responsáveis pela intervenção federal na segurança definam se há necessidade ou não de fazer mudanças no comando da Polícia Civil. Segundo Márcio, para se chegar a um resultado, seria necessário não só ouvir gestores da corporação como também os policiais que estão na linha de frente.

– Não basta ouvir só os gestores. Tem que ouvir que está na base para ter um diagnóstico mais preciso. Isso levaria pouco tempo. Uma duas semanas, no máximo um mês – disse.

Garcia defendeu ainda o remanejamento de policiais e viaturas, além da chamada de aprovados em concurso, para ajudar a melhorar a sensação de segurança no Rio de Janeiro.

– Sou a favor do retorno dos policiais cedidos. E também da chamada 248 oficiais d e cartório e de 96 papiloscopistas, todos aprovados em concurso. Além do remanejamento de viaturas ociosas da Secretaria de Segurança para as delegacias que estão em estado de penúria. Isso ajudaria muito nas investigações – concluiu.

O presidente do Sindicato dos funcionários da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sinpol), Fernando Bandeira, afirmou não ver necessidade de mudanças no cargo de chefia da Polícia Civil. Para ele, o mais importante é o Governo Federal melhorar as condições de trabalho dos policiais com investimentos.

– Acima de tudo, precisamos de recursos para melhorar as condições de trabalho dos policiais. Temos falta de efetivo, de insumos, delegacias sem serviços terceirizados e viaturas em péssimo estado de conservação. É preciso atender as necessidades dos policiais que estão trabalhando. Isso que é fundamental. Caso contrário, não há condições de melhorar de jeito nenhum – opinou Bandeira.

Durante a coletiva nesta terça-feira, o general Braga Netto anunciou que a cúpula das polícias seria mantida no cargo. Também permanecem os comandos do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Braga Netto acrescentou que haverá aporte financeiro do governo federal para a ação dos militares, embora não tenha detalhado valores. Ele disse ainda que vai manter as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e o Instituto de Segurança Pública (ISP), com a divulgação dos dados sobre violência.

 

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