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A última trincheira do policial permanece firme!

admin Comente 29.09.17 2210 Vizualizações Imprimir Enviar

Na data de comemoração do “Dia do Policial Civil”, 29 de setembro, não há nada que os Policiais Civis do Rio de Janeiro possam festejar. Os salários continuam atrasando e sem calendário, as horas-extras permanecem não sendo pagas, as metas de produtividade foram esquecidas, as promoções previstas em lei não são concedidas, as condições de trabalho seguem precárias e uma sobrecarga decorrente de 60% de falta de efetivo, são alguns dos problemas que a categoria se vê obrigada a enfrentar, sem perder de vista que as condições de serviço sob a ótica da saúde e segurança ocupacional, beiram quase sempre a um estado inacreditável de desprezo com a dignidade humana do policial enquanto profissional de segurança pública e agente representante do Estado.

Como se sabe é essa Polícia que permanece 24 horas, 7 dias por semana e 365 por ano com as portas abertas. É  a quem a população se socorre nos momentos mais dificeis, quando mais está precisando de ajuda, já que o poder público das benesses e gabinetes só existe em horário comercial, restando-lhes tão somente as Unidades de Polícia Judiciária, as nossas delegacias policiais, para onde o cidadão corre e é acolhido.

Sofrendo dos reflexos do estado de calamidade a que foi conduzido o poder público Fluminense, o Policial Civil busca nas dificuldades que lhes são impostas, forças para a prestação de um serviço essencial atrelado a satisfação de um dos princípios básicos à natureza humana: a segurança!

Atuando em todos os 92 municípios de nosso território, nossos bravos policiais civis não relutam em fazer de tudo  para agir em defesa de quem precisar. No  cotidiano das delegacias, vivenciam o que há de mais agressivo e surpreendente na espécie humana, das mortes banais aos estupros, carregando esse drama da violência em sua própria vida e de suas famílias, já que hoje ser policial, não só em serviço, torna-se uma atividade de alto risco, onde são vitrine para criminosos que a qualquer custo querem tirar-lhes a vida.

Enfrentando todas essas dificuldades, segue o Policial Civil em sua vocação, fazendo da investigação o caminho do banco dos réus para os malfeitores. Em qualquer tempo, em qualquer lugar, lá estará ele colhendo dados, registrando, periciando, identificando e analisando, oferecendo o caminho para o cumprimento da Lei pelo Poder Judiciário. Não há justiça criminal sem investigação, só o trabalho da Polícia Judiciária pode refrear os criminosos e levar aos Tribunais até mesmo os “colarinhos-brancos”. A população pode contar com seus Policiais Civis, pois diante desse quadro caótico, somente por ela e por vocação ainda estão com seus distintivos e armas em defesa da população do Estado do Rio de Janeiro.

Mesmo que, muitas vezes, quem mais precise ser amparado por sua própria instituição seja o policial.

Aos Policiais Civis do Rio de Janeiro, nossos cumprimentos, mais do que isso, um OBRIGADO pela coragem e elevado espírito público com que atuam em sua profissão.

 

FÁBIO NEIRA

Presidente da Coligação dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro

MARCIO GARCIA

Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro

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